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Vinda ao Brasil

Da Itália a imigração para o Brasil ocorreu na década de 1870 pelos seguintes motivos:

      A unidade italiana tinha sido consumada pelas armas, porém carecia de uma maturidade e penetração política de base; a instabilidade sócio-política da Venécia e do Trentino, entre as ambições da Áustria e da Itália, criava um clima de incerteza e de possibilidade de novos conflitos armados austros-itálicos; sob o ponto de vista sócio-econômico a Itália apresentava as regiões do norte subdesenvolvidas e em condições de feudalismo decadente, embora politicamente fortificada com a unidade nacional. Não havia, a breve prazo, perspectivas de melhoramentos.

Uma economia tradicional e escravagista, aliada a situação política de instabilidade, colocava vênetos (Sedico e Belluno), lombardos e trentinos, numa posição em que a maior segurança adviria da opção pela saída do solo pátrio em busca de outras terras, onde os esquemas sócio-econômicos vigentes não fossem tão díspares quanto os da Itália. O dualismo feudal de ricos e pobres, de grandes latifundiários e subordinados não apresentava indícios de erradicação imediata. A imigração, pois, não tem sido aventureira, mas de necessidade. E os Pasuch também sofriam as conseqüências desse contexto atribulado. Foi um dos motivos que os levaram a se organizar e partir para o Brasil.

Lá pelo ano de 1885 uma filha de Antonio Pasuch, que se chamava Angela, casada com um Michelon, veio para o Brasil, RS, na localidade denominada Campo dos Bugres. A mesma escreveu a seu pai dizendo que no Brasil existiam abundantes terras e pediu que os mesmos viessem para a América.

  

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