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Centenário da Familia Pasuch no Brasil

Aqui está um pequeno livro escrito com muita paciência, com dedicação e paixão em documentar e, sobretudo, registrar para os dias de hoje, o que já foi vivido com heroísmo e silêncio. Dizia o velho Cícero: “ignorar o que aconteceu antes de termos nascido equivale a ser sempre criança”. Realmente não temos o direito de esquecer os que fizeram com sacrifício o caminho que hoje está aberto para nós. A história é o breviário dos heróis e a biografia de um povo.

        Este livro tenta retratar um povo na biografia de um homem com seus filhos, noras e netos, que representam toda uma geração precedente. Estou convencido que a história dos homens é a história de sua fome. A Itália de nossos antepassados nada mais prometia de esperança para os que viviam em meados do século passado. E as levas de imigrantes desde 1875 são a razão de ser deste livro de memória. Registro lento dos primeiros passos a retratar e centenário da família Pasuch no Brasil.

            Há uma preocupação muito grande com o presente e um desprezo pelo passado, como se tudo o que representasse uma época fosse arcaico, superado e sem validade. Está preocupação transforma-se em angústia quando não se consegue interpretar a realidade em que vivemos ou não sabemos dos fatos passados e, especialmente, de toda a pessoa ligada a alguém. Os acontecimentos distantes no tempo e no espaço acabam nos atingindo, pois estamos inseridos numa civilização que sofre contínua evolução material e mudanças estruturais, sem que tenhamos tempo suficiente de assimilá-las e vivenciá-las adequadamente, como é o caso das comemorações do centenário.

 

           

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